Vertigem e tontura são queixas muito comuns e podem levar a restrição de atividades físicas, insegurança, ansiedade, depressão e pânico, que interferem na qualidade de vida e afetam o desempenho social e profissional em diferentes graus de intensidade.

A crise pode ter duração de segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos; pode ser diária, semanal ou mensal, de intensidade variável. As principais queixas seriam:

Vertigem: sensação de movimento quando este não está ocorrendo.

Desequilíbrio: sensação de desequilíbrio e dificuldade de ficar em pé.

Tontura inespecífica: o paciente não sabe definir o que sente, ou refere sintomas como “sensação de cabeça vazia”, “mal-estar dentro da cabeça”.

A tontura e a vertigem podem vir acompanhadas de sintomas neurovegetativos, como náuseas, vômitos, sudorese e palidez ou de sintomas auditivos como zumbidos e diminuição da audição. Alguns indivíduos podem apresentar a queixa de sensação de flutuação, instabilidade, desequilíbrio sem vertigem, quedas e sensação de cabeça vazia.

É importante identificar os fatores desencadeantes e/ou agravantes como alguns alimentos, jejum prolongado, esforço físico, ambiente ruidoso, estresse, movimentos da cabeça, uso de medicamentos, bebidas alcoólicas e/ou drogas ilícitas, veículos em movimento, etc.

Uma avaliação abrangente do equilíbrio corporal e da audição é imprescindível em todos os pacientes com vertigem ou tontura e sintomas associados, buscando determinar o diagnóstico sindrômico, topográfico e etiológico para auxiliar na instituição da orientação terapêutica mais adequada para cada caso.”